quarta-feira, 17 de agosto de 2011

SIMULINHO VIII

1. A sociedade feudal era formada por três ordens divididas da seguinte forma:
A) a burguesia industrial responsável pela produção dos produtos manufaturados e de sua exportação, o clero responsável pela manutenção da fé cristã e pela perseguição aos infiéis e, abaixo dessas duas, os servos
responsáveis pelo sustento de toda a sociedade.
B) a nobreza feudal responsável pela produção dos grãos que alimentavam a toda a sociedade, o clero responsável pela salvação das almas dos cristãos e, abaixo dessas duas, os escravos responsáveis pelos
afazeres domésticos, pelas plantações e pelas frentes de batalhas quando fosse necessário.
C) a burguesia comerciante responsável pelo controle europeu do comércio com o Oriente, o clero responsável pelos ritos religiosos e pela preservação da moral e dos bons costumes e, abaixo dessas duas, os camponeses responsáveis pelo sustento de toda a sociedade.
D) o clero responsável por zelar e manter os princípios cristãos, os nobres responsáveis pela segurança militar dessa sociedade e, abaixo dessas duas, todos os trabalhadores responsáveis por manter a sua sobrevivência e o sustento da nobreza e do clero.
E) a aristocracia rural senhora e responsável das terras dessa sociedade, seguida pelo clero também senhor
das terras, porém portador dos segredos da fé católica e, abaixo dessas duas, a burguesia comerciante que
detinha o controle sobre as rotas comerciais, criadas após as cruzadas.

2. “ – O que é o Terror?
– O Terror, que se tornou oficial durante certo tempo,
é o instrumento usado para reprimir a contrarevolução.”
(VOVELLE, Michelle. A Revolução Francesa explicada à minha
neta. São Paulo: Editora Unesp, 2007. p. 74.)
No contexto da Revolução Francesa, o período de
setembro de 1793 a julho de 1794 é considerado
pelo autor como do “Terror”. Esse período teve
como uma de suas características
A) a defesa da monarquia constitucional como saída
para a grave crise enfrentada pela França.
B) a aprovação da Declaração dos Direitos do Homem
e do Cidadão, dentre os quais se destaca
o direito à liberdade pessoal, de pensamento e
a igualdade de tratamento pela lei.
C) o golpe do 18 brumário, que pôs fim ao governo
do Diretório, estabelecendo um Executivo forte e
uma nova Constituição.
D) a repressão severa à subversão interna, com a
execução em massa dos opositores da revolução,
sobretudo os girondinos.
E) a retirada dos sans-culottes parisienses do poder,
que, irritados pela fome e pelo ódio aos ricos, desestabilizavam
a Revolução.

3. “Meu Brasil!...
Que sonha com a volta
Do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete.”
O trecho acima retirado da música de João Bosco
e Aldir Blanc, O bêbado e a equilibrista, faz
referência:
A) ao período da repressão política. Nesse período,
vários brasileiros buscaram o exílio e mantiveram
a esperança no fim da violência, da censura
e do retorno para casa.
B) à luta pelas diretas já, momento em que a população
brasileira se mobilizou pedindo o fim da
ditadura militar e a votação de eleições diretas
para presidente.
C) ao governo de Jânio Quadros, que aproximou as
relações do Brasil com países como Cuba e China,
mas reprimiu a esquerda brasileira.
D) à ditadura varguista, que prendeu e torturou os
inimigos do Estado Novo mas não autorizou a
deportação e o exílio de cidadãos brasileiros.
E) ao plano Collor. Este plano confiscou recursos depositados
em contas bancárias e cadernetas de
poupança, forçando brasileiros a fugirem do país
para não falirem.

4. “A massa da província aborrece (odeia) e detesta
todo governo arbitrário, iliberal, despótico e tirânico,
tenha o nome que tiver, venha revestido da força
que vier. A massa da província só se há de pacificar
quando vir que as Cortes soberanas não estabelecem
duas Câmaras; que não dão ao supremo chefe
do Poder Executivo veto absoluto; (...) quando vir a
Imprensa livre (...) o imperador sem o comando da
força armada; e outras instituições que sustenham
a liberdade das instituições, que sustentem a liberdade
do cidadão e sua propriedade, e promovam
a felicidade da pátria; fora disto, a massa da província,
à semelhança de Sua Majestade Imperial
e constitucional, gritará – Do Rio nada, nada; não
queremos nada.”
(PRIORE, Mary Del, NEVES, Maria De Fátima & ALAMBERT,
Francisco. Documentos de História do Brasil de Cabral aos
anos 90. São Paulo: Editora Scipione, 1997, p. 45.)
O documento acima redigido por frei Caneca e
publicado no jornal Tífis Pernambucano
A) demonstra a insatisfação do autor, que participou
ativamente da Confederação do Equador,
quanto aos poderes ilimitados do imperador.
B) faz uma sátira àqueles que não apoiaram politicamente
o novo governo imperial residente no
Rio de Janeiro.
C) defende a necessidade de um golpe contra as cortes
portuguesas que tentavam subjugar o Brasil
através das mãos de seu representante, o príncipe
regente.
D) propõe o apoio incondicional ao imperador, pois
descreve a importância, naquele momento, da
atitude despótica de D. Pedro I.
E) acusa a República de tentar manter a imprensa
calada, assim como de retirar do cidadão as suas
liberdades e seu direito à busca da felicidade.

5. “A busca de um herói para a República acabou tendo
êxito onde não o imaginavam muitos dos participantes
da proclamação. Diante das dificuldades
em promover os protagonistas do dia 15, quem aos
poucos se revelou capaz de atender as exigências
da mitificação foi Tiradentes.”
(CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas. O
imaginário da república no Brasil. São Paulo: Companhia Das
Letras, 1990. p. 57.)
A adoção de Tiradentes como o herói da República,
mesmo tendo morrido um século antes de sua
proclamação pode estar ligada ao fato
A) da inexistência de um herói no dia 15 de novembro.
Por ter sido um movimento sangrento, que
retirou de maneira violenta o imperador D. Pedro
II do poder, acabou por gerar fortes disputas entre
os republicanos que, a exemplo da revolução
francesa, destruiram um a um os nomes que estiveram
à frente da proclamação da república.
B) da profunda religiosidade que envolve esse
personagem histórico. Como líder religioso do
movimento inconfidente, ele se sacrificou pelos
amigos e, sobretudo, pelo povo brasileiro.
C) de ter pertencido a uma elite mineradora. Suas
intenções eram, num primeiro momento, romper
com Portugal para, dessa forma, se ver livre de
dívidas e encargos a serem pagos à coroa portuguesa,
porém acabou por esquecer suas origens
nobres e se entregou à causa da independência
do povo.
D) de ter sido o mentor da Inconfidência Mineira.
Seus estudos na Europa o levaram a conhecer
os filósofos iluministas, assim como os patriarcas
da independência americana, e esse passado ligado
a idéias e homens históricos o entronaram
como herói da República.
E) de mesclar em si a figura mística do cidadão à tradição
cristã do povo. Cidadão pelo sentimento de
participação, de união em torno de um ideal, fosse
ele a liberdade, a independência ou a república
e cristã por ter sido traído, por ter “sacrificado” a
própria vida e ter-se tornado um mártir.

6. A Guerra de Secessão, também chamada de Guerra Civil Americana, teve início no ano de 1861. Nesse momento, o
Sul dos Estados Unidos proclama a sua separação e passa a se chamar ECA (Estados Confederados da América).
Entre os motivos que causaram o início dessa guerra podemos citar
A) as tentativas por parte do Sul em modificar sua economia agrária ligada ao mercado europeu por um modelo econômico industrial.
B) a conquista do oeste cujas terras além do Texas o Norte esperava poder aproveitar para expandir a lavoura de algodão e outras plantações, usando da mão-de-obra escrava.
C) a vitória do presidente Abraham Lincoln, que foi interpretada pelo Sul como a sentença de morte que colocaria em xeque o sistema escravista.
D) a pretensão por parte dos fazendeiros do Sul em fundar um banco nacional com direitos exclusivos de emitir dinheiro, e um dinheiro “forte” para o pagamento de suas dívidas.
E) a tarifa sobre importações, pois o Sul queria que este imposto fosse elevado o bastante para oferecer alguma proteção contra a concorrência de manufaturas importadas.

GABARITO
1d; 2d; 3a; 4a; 5e e 6c.

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