segunda-feira, 30 de abril de 2012

CARPE DIEM

"Aprendi que se aprende errando 
Que crescer não significa fazer aniversário. 
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem. 
Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro. 
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos. 
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim. 
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face. 
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela 
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada 
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida. 
Que amar significa se dar por inteiro 
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos. 
Que se pode conversar com estrelas 
Que se pode confessar com a Lua 
Que se pode viajar além do infinito 
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde. 
Que dar um carinho também faz... 
Que sonhar é preciso 
Que se deve ser criança a vida toda 
Que nosso ser é livre 
Que Deus não proíbe nada em nome do amor. 
Que o julgamento alheio não é importante 
Que o que realmente importa é a Paz interior."
(Aprendendo a viver - Herman Melville)

I REINADO

A Assembléia Constituinte (1823): com representantes de todas as províncias, a primeira Constituinte da nossa história é convocada e apresentam um projeto bastante liberal, embora demonstrasse os interesses da classe dominante. Apresentava o voto censitário, eleições indiretas, a presença dos três poderes clássicos, eliminava todos os privilégios e monopólios, mas mantinha a escravidão. Diante do projeto D. Pedro I teria de se submeter ao Poder Legislativo, por isso, dissolve a Assembléia Constituinte, em 12.11.1823 (Noite da Agonia).
  A Constituição Imperial (1824): idealizada por dez homens de confiança de D. Pedro, foi outorgada tendo como características: o voto censitário, senado vitalício e a presença de quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário (submissos) e Moderador (poder exclusivo do imperador), criando o Conselho de Estado, órgão consultivo do Poder Moderador.
  A Confederação do Equador (1824): diante da dissolução da Constituinte e da outorga da Carta de 1824, em Pernambuco o jornalista Cipriano Barata e Frei Caneca denunciavam nos jornais o absolutismo de D. Pedro I. As Câmaras Municipais de Olinda e Recife se recusaram a prestar juramento à Constituição imposta. O imperador substituiu o presidente da província por um homem de sua confiança, tentando conter os ânimos, mas a situação piorou, em 02.07.1824 os revoltosos proclamam a Confederação do Equador, recebendo a adesão do CE, PB e RN e adotando a constituição da Colômbia, até que convocassem uma constituinte. Os confederados ao suspenderam o tráfico negreiro desagradaram os grandes proprietários rurais e perderam a unidade. Por outro lado, o Imperador contratou mercenários ingleses (Lorde Cochrane) que acabaram com a Confederação. Todos os líderes foram levados à forca, somente Frei Caneca foi fuzilado.
  O Reconhecimento Internacional: era importante para evitar o perigo da recolonização e poder praticar o comércio com outras nações. Os Estados Unidos foi o primeiro a reconhecer o Brasil como nação independente, embasados na Doutrina Monroe. Os países absolutistas europeus (grupo da Santa Aliança) combatiam quaisquer movimentos de independência, entre eles Portugal. Com a recusa de Portugal, começou a perseguição aos portugueses residentes no Brasil. Pressionados pela Inglaterra, Portugal irá reconhecer nossa independência, mediante uma grandiosa indenização (início da nossa dívida externa). A Inglaterra, em 1826, ao reconhecer o Brasil como nação soberana exigiu a renovação dos Tratados de 1810 e 1816 e, o fim do tráfico de escravos, até 1830. Outros países como a França e a Áustria exigiram as mesmas condições alfandegárias da Inglaterra para o reconhecimento.
  A Guerra da Cisplatina (1825): sob o comando do Gen. Lavalleja a Cisplatina iniciou sua emancipação do território brasileiro. Por primeiro se incorporaram ao território da República das Províncias Unidas do Prata (atual Argentina). D. Pedro I declarou guerra à Argentina, mas a Inglaterra pressionou o Brasil para que acabasse com a guerra, pois dia-a-dia perdia dinheiro com o conflito e, mais não interessa aos ingleses que a Argentina dominasse as duas margens do Rio da Prata. O poderio econômico inglês falou mais alto, em 1828, surge a República Oriental do Uruguai (antiga Cisplatina).
  A Crise Econômica, Política e a Abdicação: o açúcar brasileiro sofria a concorrência do açúcar de beterraba europeu, a produção de tabaco caiu, o algodão e o arroz perdiam para os produzidos na região platina. As revoltas internas e externas, resultaram em grandes gastos, aliado ao empréstimo feito junto a Inglaterra para o pagamento da indenização a Portugal. Além disso tudo, o Banco do Brasil entra em falência devido a negociatas de membros do Partido Português. A maior causa da crise política está na questão sucessória portuguesa, com a morte de D. João VI, D. Pedro I se torna o herdeiro natural. Através dos “pasquins” eram feitas críticas ferrenhas a D. Pedro I, quanto ao trono português, alertando o perigo de recolonização caso ele ficasse com as duas coroas, o assassinato do jornalista Líbero Badaró desperta a indignação na sociedade brasileira. O episódio da Noite das Garrafadas (13.03.1831) e a substituição do gabinete ministerial por membros do Partido Português (Ministério dos Marqueses) faz com que o Partido Brasileiro e o Liberal Radical exijam a renúncia de D. Pedro I. Em 07.04.1831, D. Pedro I abdica do trono brasileiro em favor de seu filho Pedro de Alcântara de apenas 5 anos de idade.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

CIVILIZAÇÃO GREGA


Situada na Península Balcânica, nunca atingiu o status de reino unificado, graças às divisões internas em Cidades-estado que guerreavam constantemente entre si (Pólis). Apresenta território banhado pelo mar Egeu e pelo mar Jônico. Por ter um território marcadamente montanhoso, a agricultura tornou-se inviável voltando-se os gregos para o comércio.

Período Pré-Homérico (2500-1100 a.C.): Período anterior à formação do povo grego, ou Grécia Primitiva. Na região, ocupada pela população autóctona (originária da própria região), desenvolveu-se a civilização creto-micênica, cujos centros eram a cidade de Micenas e a ilha de Creta. A partir do século XX a.C., sucessivas invasões de tribos nômades abalaram o vigor cultural creto-micênico. Aqueus, jônios, eólios e dórios saquearam e destruíram a região e formaram, pela mistura racial e cultural, o povo grego. O primeiro grupo a chegar à Grécia foram os aqueus.

Período Homérico (1100-800 a.C.): Fase retratada pelos poemas de Homero, Ilíada e Odisséia. Marca a invasão dos Dórios, que formarão Esparta e destruirão Micenas, fazendo com que a vida urbana praticamente desaparecesse. A população retornou para um tipo de vida mais primitivo, voltando a se organizar em pequenas comunidades, cuja célula básica era a grande família ou gens. A autoridade máxima era representada pelo “pater”, e os bens de produção e trabalho eram coletivos. Vários clãs, ou gens, formavam uma fratria; várias fratrias uma tribo. Não havia propriedade privada e todos os membros tinham direitos iguais. A posição social dependia do grau de parentesco com o pater-família.

Período Arcaico (800-500 a.C.): Fase da formação das cidades-estados (pólis). Graças ao crescimento populacional, que não foi acompanhado pelo crescimento da produção, e graças à tendência dos gens a se dividirem em pequenas famílias, a sociedade coletiva foi desestruturando-se. Iniciou o aparecimento do individualismo e da propriedade privada. Os parentes mais próximos dos “paters” foram favorecidos, recebendo as terras anteriormente comunitárias. Formou-se a classe dos grandes proprietários: a aristocracia. A pólis se caracteriza pela independência, pela auto-suficiência econômica e pelo culto local. O líder da sociedade passou a ser o eupátrida (filho do pai).
Formaram-se aproximadamente duas centenas de cidades, com um desenvolvimento histórico diferente. As duas principais foram Atenas (fundada pelos Jônios) e Esparta (fundada pelos Dórios). A nobreza de nascimento, mas sem bens, assim como os pequenos proprietários empobrecidos passaram a buscar a colonização de novas terras. Essa dispersão originou novas cidades, como Marselha e Bizâncio. Juntamente ao expansionismo grego, com a formação de novas colônias, havia também o aumento do escravismo até o ponto de ser o escravo a base da estruturação grega. A ampliação das camadas médias (demiurgos) e do escravismo, provocou a contestação ao poder da aristocracia, originando conflitos sociais e políticos que caracterizaram a passagem do período arcaico para o clássico.

Período Clássico (500-338 a.C.): Fase correspondente ao apogeu da civilização grega, com a disputa entre Atenas e Esparta, e de ambas contra a Pérsia.
Esparta: Localizada numa região chamada Lacônia, voltou-se para a guerra. Possuía uma organização militarista e aristocrática. Predominava uma economia agrícola, sem incentivos para o comércio. Era uma cidade totalmente dependente do escravismo e que aboliu a propriedade familiar para, em seu lugar, construir uma sociedade de classes, com todo o poder para os espartanos. A família era monogâmica e patriarcal. O Estado estava acima do cidadão, e era obrigação dos casais gerar filhos saudáveis para o Estado. Os Espartanos viviam uma vida simples, privados de luxos. Embora os espartanos fossem os únicos que tinham cidadania, o poder efetivo ficava nas mãos dos idosos (gerontocracia). A legislação foi atribuída a Licurgo.
Atenas: Localizada na Península Ática, foi notável pela democracia. Embora, a partir de Clístenes, tenha implantado a democracia, os direitos políticos ficavam restritos aos atenienses (adultos, filhos de pais e mães atenienses), proprietários das melhores terras. Estavam excluídos os estrangeiros e as mulheres.
A política ateniense evoluiu em cinco estágios: a realiza (período inicial, na qual Atenas foi governada por basileus – reis, apoiados pelos eupátridas), a oligarquia (domínio da sociedade pelos aristocratas, a partir da elaboração de um Estado protetor dos direitos dos aristocratas - Dracon), a plutocracia (surgiu das mudanças impostas pelo legislador Sólon, que acabou com a escravidão por dívidas e dividiu a sociedade censitariamente, combatendo o poder dos eupátridas), a tirania (período de domínio pelos tiranos ou ditadores, que legitimavam-se pela força), e a democracia (surge da reestruturação imposta por Clístenes, o “pai da democracia”, e da consolidação da democracia por Péricles, que garante a participação de todos os cidadãos nos negócios públicos).

As Guerras Médicas (490-448 a.C.):
- Gregos X persas (medos).
- Motivo: o avanço do imperialismo persa.
- Tratado de Susa (Paz de Calias ou Paz de Címon): fim do conflito, com a vitória grega.

A Guerra do Peloponeso (Esparta X Atenas):
- Atenas (Confederação de Delos) X Esparta (Liga do Peloponeso)
- Motivos: o imperialismo ateniense e as diferenças políticas e culturais entre Atenas e Esparta.
- Vitória de Esparta na Batalha de Égos Potamos.
- Esparta foi derrotada por Tebas na Batalha de Leutras: início do imperialismo tebano.

Declínio da Grécia:
- Motivos: as constantes guerras entre as pólis e a falta de unidade grega.
- Em 338 a.C., o território grego é conquistado pelos macedônios de Filipe II.
- Com a morte de Filipe II, assume o poder seu filho, Alexandre Magno.

Período Helenístico:
- Alexandre Magno: Expansionismo militar e territorial, incremento do comércio internacional, fundação de Alexandria e formação da cultura helenística, fruto da fusão da cultura grega com a cultura oriental.

Influências Culturais Gregas:
Democracia: práticas republicanas e participativas de poder.
Concepções de beleza, equilíbrio e harmonia.
Racionalismo, humanismo e antropocentrismo.
Filosofia: Sócrates, Platão e Aristóteles.
Matemática (Tales de Mileto), medicina (Hipócrates), química, Biologia e História (Heródoto e Tucídides).
Produção teatral, com o teatro ao ar livre. Destaques: Sófocles e Eurípedes.
Religião politeísta e sem dogmas. Havia o forte culto doméstico.
Estilos arquitetônicos: dórico, jônico e coríntio.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

CIVILIZAÇÃO PERSA

- Localizou-se a leste da Mesopotâmia, onde atualmente fica o Irã.
 - Possuía poucas áreas férteis e por isso dedicaram-se ao comércio. Implantam economia monetária e adotam um sistema de pesos e medidas.
- A civilização originou-se de dois reinos: os medas, ao norte, e os persas, ao sul.
- Em 550 a.C., Ciro unificou as duas tribos, formando o Império. Os persas dominam os medos, anexam a Líbia, submetem as cidades gregas, conquistam a Babilônia e chegam aos territórios indianos. Ciro funda a cidade de Pasárgada. Estrategista, trata bem os vencidos, respeitando seus costumes e religião, o que garante estabilidade ao Império. Liberta os judeus ao conquistar a Babilônia.
- Sob o reinado de Dario I, conquistam o Egito, a região do Indo, e a Macedônia (512 a.C.), mas fracassam na tentativa de submeter os gregos. Implanta a economia monetária, tendo o dárico como unidade e divide o Império em satrapias para facilitar a administração. Liga todo o reino através de estradas.
 - Serão derrotados por Alexandre, o Grande, em 331 a.C.
 - O povo persa era politeísta no início da sua formação. No século VI a.C. será inventado o Zoroastro, que concebia a existência do bem e do mal. Acreditavam no dia do juízo final.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

CIVILIZAÇÃO FENÍCIA

- Povo semita que, por volta de 3000 a.C., estabeleceu-se no atual território do Líbano.
- Como a terra não era fértil para a agricultura, os fenícios voltaram-se para o mar, sendo um povo marcado pelo comércio e pela pesca.
- Civilização formada por uma série de cidades-estados independentes, como Ugarit, Biblos, Sídon e Tiro, governadas por um rei indicado pelas famílias mais poderosas.
- Fundaram inúmeras colônias nas costas do Mar Mediterrâneo e nas costas africanas. Destaque: Cartago, no norte da África.
- Criaram um alfabeto, que serviu de base para o alfabeto grego.
- Politeístas, com cultos e sacrifícios humanos.
- Dominavam a metalurgia.
- Serão conquistados sucessivamente, a partir do século VIII a.C. por babilônios, persas e mesopotâmicos. Cartago resistirá, só sendo destruída pelos romanos, nas Guerras Púnicas.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

BRASIL COLONIAL

O MUNDO COLONIAL

O descobrimento do Brasil, está inserido no período chamado de Grandes Navegações, quando Portugal e Espanha dominaram os mares.
No fim da tarde de 22.04.1500, Cabral e seus homens avistaram um monte que chamaram Pascoal; batizaram as novas terras de Ilha de Vera Cruz, depois foi chamada Terra de Santa Cruz e, mais tarde Brasil (devido à grande quantidade de madeira pau-brasil).
As relações metrópole-colônia são ditadas pelo mercantilismo com todas as suas características: metalismo, protecionismo, intervencionismo, balança comercial favorável, monopólio.
Portugal e Espanha, os grandes países colonialistas dos séculos XV e XVI, dividiram a América, com o Tratado de Tordesilhas (1494), a Portugal coube a fatia que ia de Laguna (SC) ao Maranhão, atuais.

PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500 a 1530)

Abandono por parte de Portugal, pois não encontraram o ouro nestas terras e o comércio com as Índias era mais lucrativo.
Mas, mesmo assim, foram enviadas Expedições Exploratórias e, em 1501, Gaspar de Lemos descobriu a madeira pau-brasil, iniciando o primeiro ciclo econômico, com o extrativismo vegetal.
A exploração do pau-brasil se deu através de arrendamento (Fernão de Noronha), utilizando a mão-de-obra indígena (escambo) e enfrentou o contrabando de corsários franceses e ingleses.
A presença de contrabandistas em nosso litoral fez com que a Coroa Portuguesa enviasse a Expedição Guarda-Costas, de Cristóvão Jacques e atentasse para a necessidade de colonização.

PERÍODO COLONIAL (1530 a 1808)

A Expedição Colonizadora, Martim Afonso de Souza, em 1532, veio com objetivos bastante definidos: explorar o interior, buscar metais preciosos, organizar núcleos de povoamento e defesa, introduzir o plantio da cana-de-açúcar.
Para atrair a vinda de colonos ao Brasil, a Coroa Portuguesa instituiu as Capitanias Hereditárias, assim nosso país foi dividido em 15 lotes, respeitando o limite imposto pela linha de Tordesilhas.
Os donatários recebiam a Capitania através da Carta de Doação (aspectos geográficos) e a Carta Foral (direitos e deveres), gerando uma confusão entre o público e o privado e governos descentralizados. Algumas capitanias não chegaram a ser ocupadas.
Devido à descentralização do poder, a Coroa Portuguesa, recorreu a instituição dos Governos Gerais, a partir de 1549, a fim de estimular a produção açucareira (produto bastante rentável), surgindo uma burocracia colonial, com os ajudantes do Governador-Geral: ouvidor-mor (justiça), provedor-mor (impostos) e capitão-mor (defesa), assim como a insatisfação dos “homens bons”, que compunham as Câmaras Municipais que não queriam se sujeitar às ordens do Governador-Geral, pois significava a perda de poder.
O primeiro Governador-Geral, foi Tomé de Souza (1549-53), fundando Salvador (a primeira sede administrativa do Brasil), trazendo os primeiros jesuítas (catequização dos índios e escolas), introduzindo a utilização do gado na região açucareira.
Foi sucedido por Duarte da Costa (1553-58), tendo de enfrentar a oposição dos senhores de engenho (Câmaras Municipais), em virtude da prepotência, além dos conflitos com os jesuítas e colonos (escravização de índios). Os franceses calvinistas e perseguidos em seu país, fundaram uma colônia na Baía da Guanabara (França Antártica, 1555).
O Governador-Geral, Mem de Sá (1558-75), combateu a corrupção administrativa, incentivou a produção açucareira e promoveu a expansão da pecuária.
Enfrentou a Confederação dos Tamoios (1562), levante dos índios contra a escravização e pacificada pelo jesuíta José de Anchieta.
Requereu o envio de uma esquadra portuguesa, liderada por seu sobrinho Estácio de Sá, para a expulsão dos franceses (França Antártica), em 1565.

A Empresa Açucareira: a Holanda (possessão da Espanha) foi a grande parceira comercial de Portugal, na introdução do açúcar, na colônia brasileira, eram responsáveis pelo refino, transporte e comercialização junto aos países europeus. O açúcar era plantado em grandes extensões de terra (latifúndios), utilizando a mão-de-obra escrava (indígena e negros), além de fazer surgir na colônia uma classe econômica e politicamente poderosa: os senhores de engenho, numa sociedade estratificada, ruralista e patriarcal. O surgimento dos quilombos resultaram da grande exploração da mão-de-obra escrava e pela política dos “três pês” (pano para vestir, pão para comer e pau para andar na linha). Sob o governo de Mem de Sá, a Coroa Portuguesa autorizou a escravização de índios, desde que diante de uma “guerra justa” (Carta Régia, 1570), despertando descontentamento nos jesuítas. O gado, inicialmente, era utilizado como força motriz nos engenhos, devido ao crescimento do rebanho, por ordem da Coroa, foram proibidos de permanecer na faixa litorânea, (para não destruir os canaviais) e se dirigiram ao sertão, surgindo a exploração do artesanato (“carne de sol”, artigos em couro, etc.), os rendimentos da pecuária não eram repassados à Coroa.

A União Ibérica (1580 a 1640): diante de problemas sucessórios, em Portugal, assumiu o trono luso, o rei de Espanha Felipe I. Com o Juramento de Tomar (1581) se comprometeu respeitar as autoridades portuguesas. Uma das grandes conseqüências foi o desaparecimento do Tratado de Tordesilhas, provocando um avanço territorial em direção ao nordeste brasileiro e na região sul do Brasil, em direção à região do Prata, com os bandeirantes.
O Brasil foi dividido em duas unidades administrativas, em 1621: Estado do Maranhão e Estado do Brasil. Em 1581, a Holanda liderou o movimento de independência, que formou a República dos Países Baixos, despertando a ira da Coroa Luso-Espanhola, sendo proibidas as relações comerciais com a Holanda. A decisão fez com que o Brasil sofresse invasões: os franceses vão se instalar no Maranhão, fundando a França Equinocial (1612-15), transformando a vida sócio-cultural e fundando a cidade de São Luís.
Os holandeses que possuíam grandes investimentos, na empresa do açúcar, vão se organizar através da Companhia das Índias Ocidentais e invadir a Bahia, em 1624, mas serão expulsos no ano seguinte diante da reação do povo e da chegada da “Jornada dos Vassalos”. Em 1630, melhores organizados e contando com navios de guerra, os holandeses vão invadir Pernambuco e permanecer até 1654, quando serão expulsos por colonos, senhores de engenho e pelas tropas portuguesas na Insurreição Pernambucana (1645-1654), diante das exigências de pagamentos dos empréstimos feitos pelos holandeses aos senhores de engenho. Destaque para as Batalhas de Guararapes (1648 e 1649), onde os colonos venceram os holandeses e após sucessivas derrotas, os holandeses renderam-se na Campina da Taborda (1654). Todas as classes estiveram presentes: os senhores de engenho, liderados por João Fernandes Vieira, os negros sob o comando de Henrique Dias e os índios, chefiados por Filipe Camarão. A expulsão dos holandeses do solo brasileiro resultou na decadência do açúcar, pois estabelecidos nas Antilhas concorrem com a nossa produção.
Em 1640, o Movimento de Restauração, com a dinastia dos Bragança recuperou a coroa portuguesa para os portugueses, desfazendo a União Ibérica e voltando a vigorar a linha de Tordesilhas. Com a retomada da coroa, Portugal criou o Conselho Ultramarino, em 1642, órgão consultivo para a administração das colônias portuguesas.

A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

Dois movimentos são responsáveis pela formação territorial brasileira: as entradas (expedições oficiais, organizadas pela Coroa Portuguesa) e as bandeiras (organizadas por particulares), os bandeirantes foram os grandes responsáveis pelo desbravamento, através das monções (mercadorias), sertanismo de contrato (escravos fugidios), apresamento (escravização de índios) e a prospecção (busca de metais preciosos).

Extrativismo Mineral – Ouro e Diamante: os bandeirantes paulistas dedicados à prospecção encontraram, nos séculos XVII e XVIII, ouro na atual região de Minas Gerais. O sonho português estava concretizado, por isso a Coroa Portuguesa acirrou as relações coloniais, instituindo monopólio real, imposto sobre as batéias, o quinto real e as formas de extração (aluvião e minas). Criou a Intendência de Minas, organizou a distribuição das datas (lotes) e criou mais impostos: direitos de entrada (registros), capitação, derrama e as Casas de Fundição. Com o ciclo do ouro, o aumento de escravos na região era considerável, além de favorecer o surgimento da classe média, provocar a interiorização e despertar a integração das capitanias. O diamante foi encontrado no Arraial do Tijuco (hoje, Diamantina), primeiro foi instituído o monopólio real e depois a exploração passou às mãos dos contratadores.

Tratados de Limites e Conquistas: durante o período da União Ibérica (1580-1640), com o desaparecimento do Tratado de Tordesilhas (1494), terras que pertenciam aos espanhóis foram ocupadas por portugueses e vice-versa. Assim, se fez necessário diversos tratados para regularizar a situação, a partir do Tratado de Madri, vigorou o princípio do “uti possedetis” (quem usa possui).
Tratado de Utrecht, 1713 (Portugal e França): estabeleceu o rio Oiapoque como limite entre o Brasil e a Guiana Francesa.
Tratado de Utrecht, 1715 (Portugal e Espanha): a Colônia do Sacramento (entreposto comercial português, construído em 1680, em terras espanholas) é reconhecida como território português. Os espanhóis querendo proteger o restante das terras espanholas na América fundaram Montevidéu, em 1724 e, os portugueses, para consolidarem sua presença na região sul, construíram o forte que deu início a cidade do Rio Grande, em 1737. É a partir da construção do forte Jesus, Maria e José que se dá a colonização do Rio Grande do Sul, com a vinda de casais açorianos.
Tratado de Madri, 1750 (Portugal e Espanha): a Colônia do Sacramento passa a ser domínio de Espanha e Portugal fica na posse dos Sete Povos das Missões (missões jesuítas fundadas por espanhóis, no atual estado do RS, em terras espanholas pelo Tratado de Tordesilhas). O Tratado de Madri será anulado pelo Acordo de El Pardo, em 1761, devido as Guerras Guaraníticas (os índios missioneiros insuflados pelos jesuítas espanhóis não aceitaram a presença dos portugueses e não aceitaram a mudança para a banda oriental do Rio Uruguai).
Tratado de Santo Idelfonso, 1777 (Portugal e Espanha): a Colônia do Sacramento e os Sete Povos das Missões passam ao domínio espanhol, os portugueses se sentindo prejudicados não vão sair da região missioneira, além de estabelecer os chamados “campos neutrais” (cinturão deserto em torno do Rio da Prata).
Tratado de Badajós, 1801 (Portugal e Espanha): a Espanha abre mão do território dos Sete Povos das Missões (confirmação do Tratado de Madri).

As Reformas Pombalinas: Marquês de Pombal, primeiro-ministro português, era um seguidor do Despotismo Esclarecido. O Tratado de Methuen, 1703, (“panos e vinhos”) assinado entre Portugal e Inglaterra causou déficit nas finanças portuguesas, por isso realizou reformas estruturais no governo português, com reflexos em todas as colônias. O Conselho Ultramarino teve seus poderes diminuídos, os jesuítas foram expulsos das colônias portuguesas (após conflitos com os colonos brasileiros, em 1759), o Brasil foi elevado à condição de Vice-Reino, o Rio de Janeiro é a nova sede administrativa do Brasil, a partir de 1763 (facilitava o controle de saída do ouro), criou as companhias de comércio privilegiadas (rígido controle e garantia de monopólio das mercadorias na colônia), além de promover a regulamentação do funcionamento das missões religiosas, sendo administradas por homens de confiança do Estado (os diretores), incluindo a obrigatoriedade do uso da língua portuguesa pelos nativos catequizados e aculturados. As reformas causaram alguns descontentamentos na colônia brasileira.

Os Movimentos Nativistas: não tinham a pretensão de separar a colônia brasileira da metrópole portuguesa, lutaram por interesses locais.
Aclamação de Amador Bueno (SP, 1641): reação paulista ao término da União Ibérica, 1640 (Restauração Portuguesa).
Revolta dos Beckmans (MA, 1684): a elite agrária estava insatisfeita com o monopólio da Cia. de Comércio do Maranhão e com a intromissão dos jesuítas na escravização dos índios. Organizaram um governo provisório, mas não conservaram. O movimento foi sufocado pela metrópole e resultou na prisão e enforcamento de Manuel e Tomás Beckman.
Guerra dos Emboabas (MG, 1709): devido o grande fluxo de pessoas na região mineradora, principalmente de portugueses e o favorecimento da distribuição de lotes para estes, provocou a ira dos bandeirantes paulistas, pois se sentiam preteridos. A Coroa Portuguesa pacifica a região mineradora e, para evitar novos conflitos separa a Capitania São Paulo e das Minas de Ouro, da Capitania de São Vicente. Destaque para o episódio do “Capão da Traição” e para a descoberta de novas minas de ouro, nas atuais regiões de Mato Grosso e Goiás, pelos bandeirantes.
Guerra dos Mascates (PE, 1710): conflito entre os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes lusos de Recife. A causa maior é a elevação de Recife à categoria de vila, pois esta era uma freguesia de Olinda e deixaria de pagar impostos à Olinda. Recife sai vitoriosa e ainda é elevada a condição de sede administrativa da Capitania de Pernambuco.
Revolta de Vila Rica ou Felipe dos Santos (MG, 1720): sucessivos aumentos fiscais e o decreto de criação das Casas de Fundição, para evitar o contrabando sempre crescente. O levante de 2.000 mineiros, sob a liderança de Felipe dos Santos vai paralisar a região mineradora. O Conde de Assumar (autoridade real, na região) vai acusá-lo de crime de lesa majestade, sendo enforcado e esquartejado.

As Rebeliões Coloniais: a urbanização da colônia, contando com uma mobilidade social e o surgimento de uma casta de intelectuais, influenciados pelas idéias iluministas, maçonaria e movimentos liberais burgueses (Independência dos EUA, 1776 e Revolução Francesa, 1789) e de escravos (Independência do Haiti, 1793)  vão influenciar os brasileiros na defesa da emancipação e instalação de uma república.
Inconfidência Mineira (1789): a elite (intelectuais, latifundiários e mineradores, que deviam ao fisco português) vão idealizar o movimento libertário, com objetivos de criação de uma Universidade, instituição do serviço militar obrigatório e incentivo à produção de manufaturas (proibidas pelo Alvará de 1785), o movimento teria início no dia do Derrama de 1789, aproveitando o descontentamento do povo e contando com sua adesão, mas faltavam armas e organização militar para o êxito, ademais os inconfidentes não contavam com a delação de Joaquim Silvério dos Reis. O dia do derrama foi suspenso e os envolvidos presos e julgados: condenados à pena de degredo – Álvares Maciel, Alvarenga Peixoto, Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga. Condenado à forca e esquartejamento: Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes). A Inconfidência Mineira não sofreu influência da Revolução Francesa!
Inconfidência Baiana ou Revolta dos Alfaiates (1798): de caráter popular (artesãos, soldados, alfaiates, negros alforros e mulatos), diante do declínio sócio-econômico eram comuns os saques aos armazéns, pregavam a deposição das autoridades portuguesas e a abolição da escravidão, além da liberdade de comércio aos brasileiros. A delação também esteve presente, sendo seus líderes: Lucas Dantas, Luís Gonzaga, João de Deus e Manuel Faustino enforcados e esquartejados. O único absolvido foi Cipriano Barata. A Inconfidência Baiana sofreu grande influência da Independência do Haiti (1793).
Conjuração do Rio de Janeiro (1794): movimento sem grande expressão, a elite intelectual demonstrou descontentamento com a política colonial, marcado pela delação, os conjurados foram presos e absolvidos por falta de provas.
Conspiração dos Suassunas (PE, 1801): também da elite intelectual e sem expressão, embora pregassem a criação de uma república sob a proteção de Napoleão Bonaparte. Seus ideais vão ressurgir, com bastante força, na Inconfidência Pernambucana. Os conspiradores serão absolvidos por falta de provas.
Inconfidência Pernambucana ou Revolta dos Padres (1817): as camadas médias da população se revoltam com a política absolutista de D. João VI, pois para sustentar a corte, os impostos sofreram aumento. Pregavam que somente o fim do domínio de Portugal e a prática liberal poderiam salvá-los do caos econômico. Tomaram Recife e organizaram um governo provisório, com um padre, um senhor de engenho, um militar e um comerciante; mas temendo a emancipação do Nordeste, D. João VI reprimiu violentamente. Os líderes: Cel. Domingos José Martins, Pe. João Ribeiro e Manuel Correia Araújo foram fuzilados.

BRASIL: A SEDE PORTUGUESA (1808)

A chegada da Família Real Portuguesa, no Brasil é conseqüência direta da decretação do Bloqueio Continental (1806) imposto por Napoleão. O ato mais importante, realizado por D. João foi à decretação da Abertura dos Portos às Nações Amigas, logo após a sua chegada, em 1808, pois determinou o fim do pacto colonial. Outros atos contribuíram para a emancipação política que acabou acontecendo, em 1822: a revogação do Alvará de 1785, que proibia a produção de manufaturas na colônia; a criação da Imprensa Régia; o primeiro jornal (A Gazeta, RJ); fundação do Banco do Brasil, da Biblioteca Pública, da Academia Real Militar, da Escola de Belas Artes, das Escolas de Cirurgia do RJ e da Ba (primeiros cursos superiores), a Casa de Suplicação. O Tratado de Comércio e Navegação com a Inglaterra, em 1810, renovado em 1816 dava preferência à comercialização dos produtos industrializados ingleses. O Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves, em 1815, para que Portugal pudesse participar do Congresso de Viena. Em 1816, chegou ao Brasil a Missão Francesa, chefiada por Joaquim Lebreton, que trazia o pintor Debret, o escultor Taunay entre outros. Anexou a Guiana Francesa, em 1809, num ato de repúdio à invasão das tropas napoleônicas a Portugal. Devolveu em 1817. Conquistou a Cisplatina, em 1821, pela posição privilegiada para o exercício do comércio com as colônias espanholas, ademais a Espanha havia se aliado à França, para a ocupação de Portugal, em 1808.

A Revolução Liberal do Porto: em 1820, políticos portugueses iniciaram uma rebelião com o objetivo de forçar o retorno de D. João VI e a família real. Tinha um caráter constitucional e recolonizador. Exigiam a recuperação dos antigos privilégios coloniais e a criação de uma monarquia constitucional. Com a revolução Portugal passou a ser dirigido pelas Cortes. Em 1821, D. João VI retorna a Lisboa, deixando seu filho D. Pedro como príncipe regente.

A Regência de D. Pedro e a Independência: a situação econômica era gravíssima, devido aos gastos da família real, além das Cortes de Lisboa anularem o decreto que nomeava D. Pedro, como regente e passaram a exigir a sua volta também. As províncias do PA e BA declararam fidelidade às Cortes de Lisboa, enquanto o CE, PE, SP e RJ se agitavam em favor da emancipação. Diante das pressões portuguesas, a sociedade brasileira se organiza em grupos políticos:
- Partido Português: comerciantes que queriam restabelecer o monopólio comercial, contrários à idéia de independência.
- Partido Brasileiro: setores dominantes da sociedade e defendiam a implantação de uma monarquia com D. Pedro.
- Partido Liberal Radical: classe média, defendia uma república, mas após o Dia do Fico (09.01.1822), passam a apoiar o Partido Brasileiro.
Diante do descaso de D. Pedro frente às exigências de volta a Lisboa, Portugal enviou tropas para o RJ e PE, que foram proibidas de desembarcar pelos brasileiros. Assim, em 07.09.1822, durante a volta de Minas Gerais que estava indecisa quanto à emancipação, às margens do Riacho Ipiranga, D. Pedro dá o célebre brado de independência.

sábado, 7 de abril de 2012

CIVILIZAÇÃO HEBRAICA

 Povo semita iniciou seu deslocamento por volta do II milênio antes de Cristo. Estabeleceu em torno do Rio Jordão, na atual Palestina.

Período dos Patriarcas
• Divididos em tribos seminômades: descentralização política....
• Patriarcas: condutores das tribos hebraicas.
• Período de busca de uma base territorial.
• Patriarcas: Abraão, Isaac, Jacó, José, Moisés e Josué.
• Secas levam os hebreus a migrarem para o Egito por volta de 1800 a.C.
• No Egito, chegaram a participar da administração hicsa. Após a expulsão dos hicsos, os hebreus são escravizados no Egito.
• Conduzidos por Moisés, os hebreus deixam o Egito (Êxodo) por volta de 1250 a.C. Em meio à viagem, Deus entrega a Moisés, no monte Sinai, duas tábuas contendo os Dez Mandamentos.

Período dos Juízes
• Período de transição entre a descentralização do período dos patriarcas e a centralização do período dos reis.
• Lutas de conquista de uma base territorial contra os cananeus e os filisteus. Josué, sucessor de Moisés, consegue agrupar as doze tribos. Para o comando militar, surge a figura do juiz. Destacaram-se Josué, Sansão, Gedeão e Samuel.
• Em 1030 a.C., os hebreus adotam a monarquia. Saul é o primeiro rei.

Período dos Reis
• Criação do Estado Hebreu, a partir de Davi, estabelecendo Jerusalém como capital (Golias: Filisteus).
• Salomão, filho e sucessor de Davi, marca o apogeu da monarquia hebraica, beneficiada pela debilidade da Mesopotâmia e do Egito.

Cisma
• Divisão da monarquia hebraica após a morte de Salomão: descontentamento popular, grandes desigualdades sociais e rivalidades entre as tribos do Norte e do Sul.
• Divisão do Império nos reinos de Israel e Judá. O reino de Israel foi invadido e destruído pelos assírios. O reino de Judá sobreviveu mais dois séculos, sendo invadido pelos babilônios (cativeiro da babilônia).

Cativeiro da Babilônia
• Escravidão dos hebreus na cidade da Babilônia.
• Foram libertados por Ciro, rei persa, e retornaram a Palestina.
• Reconstruíram o Estado hebraico na região de Judá: subordinado ao Império Persa.

Diáspora
• A Palestina é conquistado pelos macedônios e, mais tarde, pelos romanos.
• Domínio romano: pesados impostos e opressão.
• Revoltas judaicas e migrações.
• Em 70 d.C., durante o governo do Imperador Tito, a cidade de Jerusalém foi destruída e os hebreus completaram sua dispersão, abandonando a Palestina: essa dispersão do povo hebreu pelas terras do Império Romano é denominada de Diáspora.

Em 1948, a ONU criou o Estado de Israel.

Características do Povo Hebreu
- Único povo da antigüidade com religião monoteísta (Judaísmo).
- Livros sagrados: Antigo Testamento e a Torá.
- Concepção de “povo eleito”.
- Estão ainda à espera da vinda do messias.